Hoje vamos abordar a raça Koltranos no cenário do livro e do podcast Damocles: Consequências, que, em breve, deve virar livro também.
Mundos em Conflito
Segunda Parte: As raças de Damocles e Ellan. Continuação.
Fala Galera aqui quem escreve é Vinicius Watzl do RPGNEXT e autor do livro Damocles: O início.
Nesse artigo vamos continuar a descrição das raças dos mundos em conflito.
Koltranos:
Os Koltranos são humanoides de porte semelhante aos humanos, eles têm a pele esverdeada, apresentando variações de tonalidade que vão do verde oliva até o verde claro.
Os koltranos mais velhos apresentam manchas pequenas e acinzentadas na pele, que aumentam conforme a idade avança. Podendo aparentar um padrão malhado em caso de indivíduos especialmente velhos. O ciclo de vida dos koltranos é semelhante ao dos humanos e eles maturam e envelhecem de forma análoga.
As fêmeas koltranas são, em média, ligeiramente menores que os machos, e costumam apresentar a pele numa tonalidade verde mais clara.
Os koltranos não são mamíferos, e, portanto, não possuem mamas, mas, recentemente, algumas fêmeas koltranas têm apresentado protuberâncias de aspecto análogo aos seios das mulheres humanas. Os médicos koltranos, não sabem o que fazer com isso, pois é uma alteração recente que parece afetar os koltranos que vivem há gerações, muito próximos às terras humanas. Uma hipótese levantada é que, de alguma forma, parte da informação genética humana tem, aos poucos, entrado na composição da fisiologia koltrana, sendo essa a alteração mais evidente. Há um risco de especiação. Porém, como o quadro afeta tanto as famílias koltranas mais poderosas como as menos poderosas, o caso ainda não está definido.
Além disso, a reprodução dos koltranos se dá através de relação sexual semelhante à humana, porém com algumas diferenças. O órgão reprodutor do macho koltrano apresenta musculatura, que lhe dá uma motilidade voluntária, isso se deve ao fato de que, para a fertilização, se faz necessário que haja uma perfuração da membrana do ovo pela espícula inseminatória. Os koltranos são ovíparos, ficando as fêmeas cuidando dos ovos até a sua gestação.
Talvez a característica mais única dos koltranos seja o fato de que seus olhos funcionam de forma completamente diferente dos olhos de espécies terráqueas. Eles se apresentam como uma fonte de luz vermelha intensa, variando a intensidade dessa luz, conforme sua vitalidade e idade. Quanto mais jovem e saudável, mais intensa é a iluminação, o oposto se dando em casos de doenças ou idade avançada. É fato curioso que os koltranos dependem dessa luz emitida para enxergarem. Quando, por qualquer motivo, ficam cegos, seus olhos não emitem esse brilho, bem como a ausência dessa fonte de luz é um sinal de morte do indivíduo .
Os koltranos tem a peculiaridade de se nomear, e nomear as coisas que consideram importantes com um som que em termos humanos seria o de uma letra “K” Então é seguro inferir que nomes de coisas, animais, ou o que for que não iniciem com esse som, são, de alguma forma considerados inferiores. Os koltranos chamam-se a si mesmos como povo de “Kl” que numa tradução livre significaria “pessoa”. Os escravos, humanos ou koltranos, são chamados de “Akls”, ou “não-pessoas”.
A sociedade koltrana é extremamente rígida, com escassa mobilidade social. Embora não seja, propriamente falando, uma sociedade de castas, a baixa mobilidade e rigidez dos costumes faz com que, possa ser considerada como tal.
Os líderes dos koltranos são os Kals (que, curiosamente, é a mesma palavra utilizada para “rei” e “pai”). Geralmente são koltranos machos, porém nada impede que uma fêmea koltrana seja Kal em algum lugar.
Depois dos líderes, estão as guildas dos mais diversos ofícios. Sendo a principal a de defesa, sendo seus membros considerados um caso à parte.
Os koltrazes são os soldados, policiais, e mantenedores da ordem na sociedade koltrana. Todo koltrano, independente da origem pode tentar fazer parte dos koltrazes, porém, para tal, precisam passar, quando jovens, por um treinamento intenso que busca aprimorar o corpo e a mente. É a única oportunidade para Akls saírem, por seu próprio esforço, da condição de escravo. E, ainda assim, somente se se encontram na idade correta. Akls mais velhos dependem da libertação por seus mestres. Coisa que, raramente ocorre.
Um aspecto interessante da mentalidade koltrana que deixa os humanos estupefatos, é a aceitação tácita das leis e ordens de seus superiores, havendo uma grande estabilidade social devido ao fato de que um koltrano, raras vezes consegue, sequer, conceber, desafiar seus superiores hierárquicos. Alguns estudiosos acreditam que isso seja uma característica genética de dominação e submissão a depender do status dos koltranos em questão. Um koltrano não ordena diretamente a outro que faça algo (exceto no caso de escravos), porém uma sugestão da parte de um superior tende a tomar todas as características de uma ordem. A autoridade de um superior pode ser outorgada temporariamente a um inferior para que decida e aja nos interesses de seu outorgante. Tais casos podem acontecer, até mesmo, com os escravos, recebendo essa outorga temporária. Quando o outorgado se vê na posição de comandar alguém de classe superior a sua, o outorgante é visto com maus olhos, como se estivesse ofendendo, sem ofender. Isso se torna mais evidente, ainda, quando se coloca um Akl nessa posição. Geralmente, quando um koltrano faz isso, a intenção clara é dizer que se sente tão superior, que, até, seus escravos são melhores. Tais ofensas veladas dificilmente passam impunes e inimizades de anos se criam assim.
Os humanos nas sociedades koltranas têm um status interessante.
Em todos os reinos koltranos, humanos são, automaticamente, considerados Akls. A não ser que possuam o documento de Onakl. Tal documentação assegura a esse humano que ele tem status equivalente ao de um cidadão, e, portanto, não pode ser feito de escravo por koltranos. Claro, se ele perder, ou se roubarem tal documento, qualquer koltrano pode torná-lo Akl a qualquer momento. No entanto, se ele, de alguma forma, conseguir provar que tal coisa ocorreu, o koltrano responsável torna-se imediatamente Akl daquele humano lesado. Isso diminui bastante a chance de que algum koltrano tente realizar tal feito contra humanos em territórios koltranos. Mas não é impossível de acontecer.
Os humanos considerados akls, têm todas as prerrogativas de pessoa revogadas, sendo considerados animais, que podem ser utilizados por seus mestres koltranos como bem entenderem. Não possuem direitos a nada, nenhuma propriedade, nem mesmo roupas. Tudo o que possuírem no momento em que são escravizados, lhes é tomado. Eles são colocados em locais como canis, ou pocilgas, homens mulheres e crianças aglomeradossão forçados a trabalhar do momento em que acordam até o momento de dormir. E os que não conseguem trabalhar são executados. A expectativa de vida de humanos escravizados é, como é fácil de se imaginar, extremamente baixa. Em algumas cidades koltranas os humanos escravizados não são tão exigidos, porém são tratados como animais ainda assim, sendo realizada reprodução seletiva. Isso tem gerado, com o tempo, humanos mais “dóceis” com menor inteligência e mais propensos a obedecer cegamente. Esses humanos nunca conheceram a cultura de seus pares e, dificilmente conseguiriam se adaptar a ela.
Na próxima edição iremos conversar um pouco sobre os insectóides. Até breve.
A Arte do koltrano foi comissionada a Heitor Fraga. Você pode encontrar mais de sua arte em : @heitordafraga no Instagram.
Esse cenário foi criado utilizando-se das regras do GURPS, e não é um cenário oficial do sistema. O Copyright é 2015-2021 de Vinicius Watzl Encontrando-se todos os direitos reservados.
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