Sanatório Brower é um conto escrito a partir de uma aventura one-shot aterrorizante. Durante a ditadura militar, tudo era de fato mais difícil para todos. O jornalismo sem dúvida era oprimido para beneficiar quem estava no poder. Contudo, Ana e Francisco resolvem ir atrás de mais. Juntos partem para uma matéria em um sanatório local cuja história contada não bate com registros reais. Neste sanatório ambos descobrem fatos importantes para o jornalismo, mas ao mesmo tempo se metem em uma confusão que não esperavam. Um conto recomendado para maiores de 16 anos.
O ano é 1964, a ditadura militar estava mais forte do que nunca, o exército possuía total poder sobre tudo e todos, mulheres eram subordinadas a seus pais e maridos, a imprensa era reprimida e perseguida e a liberdade de expressão excomungada. Toda esta situação, no entanto, era o combustível para que jornalistas se reunissem por todo o país e, juntos, lutassem para entregar a verdade para os civis.
Maria, uma jovem prestes a completar seus vinte anos, era filha de um empresário de sucesso, seu pai era dono de uma das maiores franquias de tecidos do país e possuía total condição de custear os estudos da filha, como todo pai tradicional faria. Mas ele não, pois seu maior desejo era ver sua doce Maria com um bom marido, cuidando da casa e dos filhos e sendo submissa aos homens, como sua mãe sempre fora. Todavia, Maria, com sua sede de mudança, estudava jornalismo em segredo e restavam apenas alguns dias para concluir o curso.
Os anos se passaram, Maria concluiu seus estudos, discutiu com sua família pela reprovação e saiu de casa para viver seu sonho. Em 1970 Maria trabalhava em um pequeno jornal da capital, levando às pessoas notícias verdadeiras, lutando contra a ditadura e participando de movimentos feministas. Trabalhavam cerca de dez pessoas na redação, sendo que Maria era a única mulher no prédio.
-Bom dia, Maria. – Um homem de paletó cinza e chapéu diz à moça – O que temos para hoje?
-Estou a escrever sobre nossa última passeata, o exército investiu contra as mulheres, houveram duas mortes e, claro, tudo isso é uma mentira aos olhos de todos, mas eu estava lá e vi com os meus próprios.
-Tenho uma notícia que talvez interesse a você. – O homem diz animado – Você por acaso tem medo de fantasmas?
-Fantasmas? Bobagem, isso não existe.
-É o que o exército diz, mas eu também não acredito. E de sanatórios, você tem medo? – Ele arqueia a sobrancelha esquerda.
-Sanatórios?
-Sim, quero escrever uma matéria sobre um sanatório abandonado que o exército diz ser mal assombrado. Acredito que o desaparecimento de muitos militantes esteja ligado com este lugar. Onde mais eles esconderiam corpos? Se descobrirmos a verdade, poderemos mostrar para as pessoas a verdadeira face de nossos superiores. – Disse ele fazendo aspas com as mãos.
-E quando vamos? – Maria pega caneta e papel.
-Podemos ir agora, o Sanatório Brower fica na saída da cidade. Este prédio está abandonado há mais de dez anos.
Era aproximadamente uma da tarde quando Francisco e Maria chegaram, de frente ao prédio, a aparência era realmente assustadora. Árvores e ervas daninha tomavam conta do exterior daquele grande prédio de dois andares, as trepadeiras subiam pelas altas paredes e penetravam nas frestas que encontravam pelo caminho, as janelas em sua grande maioria quebradas, o telhado avariado, aparentemente, era a única fonte de luz lá dentro, uma grande porta de metal acorrentada revela um aviso: “Prédio condenado, não entrem!”.
-Bem convidativo não acha? – Francisco aprecia.
-Precisamos mesmo entrar aí? – Maria questiona com a voz trêmula.
-Não viemos até aqui para desistir, Maria. – Francisco tira um alicate do carro – Vou cortar o cadeado e nós entramos.
O homem de paletó arregaça as mangas e anda até a porta, posiciona a corrente, fazendo força com o alicate e a corta. A corrente cortada colide contra a porta de metal fazendo um barulho que ecoa para dentro do prédio, alguns pássaros sobre o telhado voam assustados com a ríspida quebra do silêncio. Francisco passa por Maria, guarda o alicate no carro, pega seu caderno e uma lanterna.
-Você vem? – Ele questiona ao transpor a frente de Maria.
-Vou! – Ela engole em seco e o segue.
Ambos caminham até a porta de metal, Francisco entrega a lanterna para Maria segurar e coloca seu caderno e caneta no bolso. Com cuidado, o homem retira a corrente do portão enferrujado e a repousa sobre a grama, ele respira fundo e empurra o portão devagar, mas isso não impede que suas dobradiças de ferro oxidado reproduzam um rangido infernal, que ecoa pelo interior do prédio. A força de Francisco foi suficiente para entreabrir levemente o portão, que, devido aos dez anos que permanecera trancado, não cedeu muito à investida, ao certificar que a passagem é o suficiente para um adulto se esgueirar, ele estende a mão para que Maria devolva a lanterna e passa pela porta.
-Tudo bem aí? – Maria pergunta alguns segundos depois que Francisco some pela porta.
-Sim, pode entrar. – A voz de Francisco soa como se ele estivesse dentro de uma caixa.
Maria entra no prédio com cuidado para não enganchar suas roupas no portão. O interior do prédio encontra-se muito escuro e ela enxerga o cenário protegendo-se atrás de Francisco. Maria vê um corredor sujo de poeira, fuligem e lodo, cadeiras quebradas e peças de tecidos estão dispostas aleatoriamente pelo chão, algumas portas à direita e à esquerda encontram-se fechadas e ratos podem ser vistos correndo e escondendo-se da luz. O cheiro do lugar se assemelha a um porão muito velho, mofo, bolor, poeira e uma leve carniça que ela supõe que seja de animais em decomposição. A lanterna de Francisco não é o suficiente para iluminar toda a extensão do corredor, logo eles não sabem ao certo o que existe além do que conseguem enxergar.
-O que exatamente estamos procurando? – Maria sussurra atrás de Francisco.
-Precisamos achar a sala onde eles guardavam documentos sobre este lugar, talvez existam informações que não temos conhecimento. Também quero investigar o segundo andar, dizem que este sanatório era muito utilizado pelos militares para enviar jornalistas taxados como loucos.
-Que horror, isso me dá arrepios. Que cheiro é esse? – Maria tampa o nariz.
-Parece que algum rato morreu por aqui, vem Maria vamos investigar o que há por trás dessas portas. Vamos andar juntos, aqui, venha até esta porta da esquerda comigo.
Francisco coloca a mão sobre a primeira maçaneta e gira, a porta está destrancada e se abre. Ele varre toda a extensão do ambiente com sua lanterna e revela um refeitório, mesas e cadeiras de metal quebradas estão dispostas ordenadamente, os ratos esgueiram-se sob os escombros da mobília, as janelas estão bloqueadas com madeira e, ao fundo, é possível ver a bancada e o local onde possivelmente eram preparadas as refeições dos internos.
-Nada aqui, vamos para a outra porta. – Francisco diz virando-se para Maria.
Um arrepio invade a espinha de Francisco quando ele se vira, respirando fundo ele passa a mão sobre a nuca e esfrega.
-O que foi? – Maria pergunta apreensiva.
-É estranho sentir um ar frio quando todas as janelas estão fechadas, talvez seja minha tensão.
Os dois partem novamente guiados pela lanterna de Francisco até a porta em frente à cozinha que eles encontraram. Francisco leva a mão à maçaneta e gira. No momento em que a maçaneta gira, ela se quebra, saindo da porta, algo cai no chão da cozinha atrás dos dois, fazendo um barulho de metal ecoar por todo o ambiente e os ratos correrem para se esconder.
-O que foi isso? – Maria se agarra ao braço de Francisco.
-Droga, a maçaneta quebrou. Calma Maria, certamente é algum rato. – Francisco vira-se para a cozinha.
O homem de terno caminha lentamente com sua lanterna mirando a porta aberta, a luz invade novamente o ambiente, revelando as mesas e os ratos. Maria segue segurando seu braço, com sua respiração trêmula e seu coração acelerado. Francisco entra na cozinha, varre o ambiente da esquerda para a direita com sua lanterna e resolve seguir até o fundo, onde existe o balcão.
-Maria você está apertando muito forte! – Francisco adverte.
-Desculpe. – A moça o solta – Não acha que deveríamos ir embora?
-Não está amarelando agora, não é Maria? Estamos juntos nessa. – Francisco continua a caminhar por entre as mesas.
Ao se aproximar do balcão, Francisco enxerga algumas prateleiras de metal contendo panelas muito velhas, ratos andam pela prateleira movimentando algumas panelas e talheres, um fogão destruído pelo tempo e uma pia também compõem o local. Ao se debruçar sobre o balcão Francisco enxerga uma das panelas no chão, ele se volta para Maria e ri sarcástico:
-Foi só uma panela, vamos voltar para a porta quebrada, eu vou arrombar.
Mais uma vez, Francisco dá as costas para o balcão e se dirige para a saída, desta vez nada acontece. O homem de terno arregaça as mangas mais uma vez, entrega a lanterna à Maria e força com seu ombro a porta velha, sem muita dificuldade a porta se abre revelando um móvel como barricada atrás dela.
-Voalá! Parece que alguém tentou trancar essa porta por dentro. – Ele diz espiando para dentro da sala. – Vem Maria, vamos entrar.
Maria olha para trás, em direção à cozinha, a porta continua aberta, não há nenhum barulho vindo do cômodo, nem mesmo o barulho dos ratos. Ela se assusta com um par de olhos brilhantes no chão e involuntariamente joga a luz contra a criatura, um pequeno rato olha fixamente para Maria, ela tenta tocar a criatura fazendo um “Chô” batendo os pés, mas sem resposta.
-Anda Maria. – Francisco a cutuca.
-Nunca vi nenhum rato se comportar desta forma. – Ela diz a Francisco.
-Mas que rato? – Ele pergunta.
Ao olhar novamente para a porta Maria não enxerga mais o animal.
-Deixe de besteira, vamos, me dê aqui esta lanterna. – Francisco toma a lanterna da mão de Maria.
Francisco entrando pela porta varrendo o ambiente com sua lanterna, observa o que parece ser um quarto com uma cama em frangalhos, um armário velho de madeira com as portas fechadas, janelas tampadas com madeira como a cozinha e uma escrivaninha que bloqueava a entrada da porta.
-O que é aquilo debaixo da cama? – Maria pergunta trêmula.
Francisco anda até o móvel e ilumina a cama, ele observa a cama em metal, com os pés enferrujados, o resto de um colchão com molas saltadas para fora e debaixo da cama ele enxerga falanges de mão humana. O homem se abaixa até conseguir enxergar por baixo da cama, ilumina o ambiente e revela o esqueleto de uma pessoa, encolhido como se escondesse de algo ou alguém.
-Provavelmente é a pessoa que travou a porta, talvez tenha morrido com alguma doença ou tenha se matado. Estamos em um sanatório e isso é muito comum. – diz ele dando de ombros.
-Isso é horrível. – Maria sente repulsa.
Quando Maria e Francisco saem pela porta, eles sentem do final do corredor uma brisa gélida, a poeira do chão se ouriça e os pelos do braço de Maria arrepiam. Por um breve momento, ambos escutam o vento zunir em seus ouvidos e, talvez por causa do medo, Maria jura ter ouvido “Saiam”.
-Você ouviu isso? Alguém nos mandou sair. Vamos embora Francisco. – Ela diz baixo.
-Deixe de ser boba Maria, foi só o vento. Talvez alguma janela que não estamos enxergando esteja aberta. Eu não acho que nós vamos encontrar nada de interessante aqui embaixo, vamos seguir e achar um acesso para o segundo andar. – Francisco começa a caminhar para o fundo do corredor.
Maria continua a seguir Francisco mais por medo de ficar sozinha e no escuro, ela acompanha os passos cuidadosos do amigo olhando ao redor. Ambos passam por algumas portas, que assim como as duas primeiras estão fechadas, por vezes eles precisam desviar de algumas trouxas de roupas e móveis largados pelo corredor. O cheiro de carniça, sentido por Maria quando entraram, começa a incomodar seu nariz, ela ouve o som de seus passos ecoarem no ritmo da batida de seu coração. Quanto mais eles andam mais se dão conta da extensão do corredor, Maria observa as paredes na esperança de encontrar alguma janela que justifique a brisa gélida sentida a pouco, mas sem nenhum sucesso.
Chegaram finalmente ao que parece ser o acesso para o segundo andar do prédio, o cheiro de carniça começa a entranhar nas narinas de Francisco e Maria, eles começam a subir uma escada com muito pó e sujeira. Francisco, que está em posse da lanterna, percebe algumas pegadas recentes sobre os degraus, mas não alerta Maria devido ao medo que ela facilmente demonstra. Quando finalmente chegam ao topo da escada, eles veem um grande salão, o que parece ser uma sala de recreação ou algo do tipo, algumas mesas redondas e cadeiras de metal ainda são facilmente distinguíveis do resto da mobília velha.
-Não deveríamos estar aqui. – Maria sussurra.
-Ali Maria, tem uma sala aberta. – Francisco aponta. – Vamos, vamos investigar.
Francisco corre em direção à porta, Maria o acompanha logo atrás, tentando não encostar-se em nenhum daqueles móveis velhos e enferrujados. Francisco é o primeiro a entrar na sala e, automaticamente, quando enxerga o que há, ele para na porta. Maria, logo atrás, tenta se pôr nas pontas dos pés para ver o interior, já que Francisco era mais alto.
-O que foi? Por que você parou? – Ela pergunta curiosa.
Quando Maria finalmente consegue uma posição boa para observar a sala, ela se choca. Na sala, existem algumas macas de metal com algemas e amarras, mesas do mesmo material com alguns objetos, como facas, bisturis, seringas e material cirúrgico em geral, existem também alguns frascos com pílulas de diversas cores em uma prateleira de metal, tudo muito mofado e sujo. O que mais choca Francisco e Maria é principalmente o cheiro de podre, as moscas voando ao redor e o sangue seco misturado com poeira de um cadáver sobre uma das macas.
Maria coloca a mão sobre a boca com uma sensação de medo, repulsa e nojo. Ela não sabe se vai vomitar, chorar, gritar ou sair correndo daquele local. O corpo é claramente um homem, ele está preso pelos pés e mãos em uma das macas, aberto desde o umbigo até a garganta, o crânio está cortado revelando um cérebro seco e podre e com moscas voando sobre o cadáver.
-Nós precisamos sair daqui Maria, isso é maior do que nós. – Francisco se vira para Maria.
Maria ainda de olho para o fundo da sala, está pálida, suas pernas tremem e seus lábios se comprimem como se fosse chorar. Francisco observa os olhos da garota ficarem cada vez mais arregalados, sua pupila dilatando e uma lágrima escorrendo. Ao se virar novamente para o fundo, Francisco se assusta com a silhueta de um homem muito pálido, de cabelos raspados, olhos esbranquiçados, vestindo uma camisa de força desamarrada e em posse de uma das facas. O homem misterioso golpeia Francisco diretamente no abdome, Maria não consegue se mover diante da cena e o homem de olhos pálidos sorri para ela revelando os dentes sujos de sangue.
-Maria, corre. – Francisco diz isso ao desabar sobre o homem que o atacou.
Maria se vira e corre na direção que ela acha ser a escada, por causa da escuridão e da adrenalina ela acaba esbarrando nas mesas e cadeiras fazendo muito barulho. Ao chegar em frente a escada ela percebe que há um pequeno portão, que Francisco e ela não haviam notado, ele agora encontra-se trancado, muito provavelmente era para a prevenção de internos fugitivos. Maria então corre na direção oposta à sala médica tentando abrir uma, duas, três portas e todas trancadas.
Ela dobra um corredor escuro e sujo, Maria sente seu coração bater forte e seu peito arder, o ar começa a faltar e sua cabeça a latejar. A moça finalmente encontra uma porta aberta, onde entra sem pensar. Ela fecha a porta e apenas alguns segundos foram necessários para suas pupilas se adaptarem à escuridão. A moça se vê dentro de um quarto, parecido com o do primeiro andar, rapidamente, Maria empurra a mesa para trás da porta. Desesperada, ela replica a cena vista mais cedo, ela se arrasta para debaixo da cama sem se importar com o mofo ou a poeira. Faz-se silêncio.
Chorando em silêncio, Maria coloca a mão sobre a boca, pensa em seu amigo e depois em como sair daquele local, ela não ouve nenhum passo ou tentativa de abertura da porta. Depois de alguns minutos ali embaixo, ela resolve espiar. Ao tirar a cabeça para fora do esconderijo, Maria não vê ninguém, nem Francisco e muito menos o homem de camisa de força, ela percebe seu joelho arder e latejar e resolve sair do esconderijo para olhar melhor.
Um corte profundo faz com que o joelho esquerdo de Maria sangrasse bastante, com a fuga e a adrenalina ela certamente não sentiu dor, mas agora observando a ferida ela sente. Maria rasga um pedaço de sua blusa e tenta estancar o sangramento, com um nó atrás da coxa ela amarra o retalho. Ela caminha até a porta, sem fazer nenhum barulho, coloca o ouvido sobre a madeira, debruçando-se sobre a mesa na tentativa de ouvir algo. Com uma velocidade incrível, Maria consegue retirar seu rosto da porta justamente no momento em que uma faca perfura a madeira.
-Seu filho da puta. – Ela grita assustada.
Correndo até a janela bloqueada, ela tenta arrancar as madeiras, enquanto ouve a porta sendo pressionada pelo homem. Na primeira tentativa, ela rasga a mão em um dos pregos, mas ela não desiste e retira uma das tábuas, após esse sucesso, Maria consegue se livrar de todas as outras, ela abre a janela e percebe que já é noite lá fora. O Homem consegue quebrar o trinco da porta com um baque, agora ele tenta colocar sua mão pela fresta para retirar a mesa, enquanto isso Maria analisa a altura, pular do segundo andar seria suicídio.
Maria observa uma árvore a pouco mais de um metro de distância da janela, ela olha para trás e vê o homem empurrando a mesa. A moça sobe na janela, respira fundo e salta tentando agarrar o galho da árvore, no mesmo momento em que o homem entra no quarto. Maria agarra o primeiro galho, mas ele se quebra com seu peso, ela cai, se debatendo nos galhos abaixo, quebrando alguns, rasgando sua roupa e finalmente bate no chão de grama. Com muita dor e desnorteada, Maria olha pela janela e observa o homem sem expressão olhar diretamente para seus olhos, um vento frio congela sua espinha, mas o homem não mais age de forma hostil, ele apenas fecha a janela.
-O carro, preciso ir até o carro. – Maria se levanta agarrando-se à árvore.
A moça caminha até o lado de onde eles haviam entrado, mas ao chegar lá, não acha o carro do amigo. Maria olha em todas as direções, mas sem sucesso. Ela decide caminhar mancando e com muita dor até a estrada, na esperança de encontrar ajuda. Cerca de dez minutos de caminhada levam Maria até a rodovia, ao sair da estrada de terra ela encontra um carro vindo em direção à cidade. O farol do carro ilumina Maria e freia bruscamente, marcando o chão. Um homem fardado sai do carro e pergunta:
-Senhorita, o que houve?
-Meu amigo, eu, um homem. – Maria desmaia.
Maria acorda em uma cama de hospital, sua cabeça dói, seu joelho lateja, suas costelas doem e sua nuca está rígida.
-Finalmente acordou. – Uma voz feminina suave fala.
-Onde eu estou, onde está o Francisco? – Maria olha ao redor.
-Vou chamar o doutor, um momento.
A enfermeira chama o médico para avaliar Maria, depois da avaliação a polícia é acionada, ela relata todo o acontecimento para o General que afirma ter conhecimento sobre o Sanatório, ele promete a Maria investigar sobre o suposto crime. Dois dias depois Maria recebe a visita dos policiais, mas para a sua surpresa, com notícias diferentes sobre o paradeiro do jornalista. Francisco fora encontrado em seu carro assassinado próximo ao sanatório com uma carta de confissão assinada por Maria, uma facada no abdome, a arma do crime não fora encontrada e o sanatório estava trancado sem marcas de arrombamento. Maria é considerada culpada devido às evidências, mas por causa da história e seu estado, Maria é diagnosticada com transtorno mental.
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