Forja#009: Condução vs Liberdade | Narrativa e RPG

A Forja desta semana, trouxe como assunto o E- mail do Rafael Sardá , e em uma conversa descontraída e bem humorada, falamos sobre os tipos de mestragem.

Tópicos debatidos no episodio:

1. O que é o estilo de condução do mestre
2. Mestragem conduzida
3. Mestragem livre
4. Destinos imprescindíveis
5. Aventuras sandbox
6. O tipo de mestragem para cada situação
7. Explanações extras
8. Indicações Padrinho

E-mail que gerou o assunto:

De: Rafael Sardá

Já sigo o RPG next desde as aventuras teste, mas fiquei fã mesmo durante o TnB – As minas

perdidas de Phandelver. Aventura que inclusive tive o prazer de mestrar pro meu grupo de

amigos aventureiros.

Tive poucas oportunidades de jogar outros sistemas sem ser a 5ed do D&D. Por isso, estou

acompanhando a séria – Floresta Negra – com bastante interesse.

A minha dica/sugestão/reclamação vem de uma suspeita que parece estar tomando forma de

fato. No nosso grupo de amigos de jogatina costumamos conversar bastante sobre estilo de

mestragem, sobre como mestrar pro estilo do nosso grupo etc. Chegamos sempre na

conclusão que o importante é que o grupo termine a sessão com um sorriso no rosto. Isso não

quer dizer que a sessão seja de comédia, mas sim que todos puderam jogar uma história que

faz sentido e puderam atuar com seus personagens de forma plena. Isso posto segue a crítica.

No episódio 4 do Floresta Negra, tive a impressão que independente das ações dos

personagens a história sempre seguia o caminho que o Mestre Vinicius havia pré-determinado.

Por exemplo no encontro com o vampiro. Os personagens tomaram todo cuidado ao se

aproximar da carroça. Por exemplo, o mago declarou todo cuidado ao se aproximar do

corpo/vampiro, inclusive avisando que o cutucaria de longe com o cajado. Mesmo assim nao

fez diferença. O vampiro o “surpreendeu” mordendo o pescoço do personagem sem chance de

defesa, nem rolando dado pra atacar, nem dando chance pro personagem rolar dado para se

defender. Acho que vale o Mestre abrir a oportunidade para ouvir os players e ver se eles estão

curtindo o estilo. No nosso grupo uma história “no trilho”, ou seja, que independente das ações

dos jogadores ela não se altera ou não muda, causa desânimo e perda de sentido na atuação

de seus personagens.

Desculpem se pode ter soado rude ou arrogante. Só quis trazer um feedback sincero de

ouvinte, pois sei que ajuda a gente a mestrar e jogar melhor sempre. Vida longa ao RPG Next e

muito obrigado pela qualidade de sempre no episódio e por toda a dedicação em divulgar e

espalhar o RPG!